Glieseg 581g, é o primeiro que parece ser habitável, dizem cientistas norte-americanos

10:30:00
Planetas recém descobertos e parecidos com a terra já não é mais novidade para os atronômos, mas um em especial está em questão o planeta Gliese 581g que está localizado no sistema em torno da estrela Gliese 581 situada na constelação de libra e que esta localizado  na chamada zona habitável, chama a atenção da comunidade ciêntifica por ter semelhanças com a nossa terra, tem uma massa três vezes maior à da Terra e parece ser rochoso com  diâmetro 1,2 a 1,4 vezes em relação ao da Terra, o que permite ter gravidade suficiente para conseguir reter a sua atmosfera.


O Gliese 581g  faz parte do conjunto  de seis planetas que orbita o sistema em torno de sua estrela Gliese 581, a descoberta foi o resultado  de 11 anos de observações  feita por cientistas da Universidade da Califórnia, Santa Cruz, e do Instituto Carnegie, em Washington.

Para os astrofísicos, Gliese 581g é um planeta potencialmente habitável, e que pode sustentar vida. Mais  não  é um  lugar  necessariamente   bom para os seres humanos viver,   pela razão de está no meio da zona habitável do sistema solar  onde o clima não fica demasiado quente nem demasiado frio, mas que  pode conter rios e oceanos à superfície. 

Curisidades e Fatos de  Gliese 581 g
 
Em relação a terra um ano em Gliese 581g tem apenas 37 dias, este o tempo que o planeta leva para dar uma volta completa em torno de sua estrela.

E  sempre mostra o mesmo lado da sua estrela, como a Lua faz com a Terra. Assim, no lado do planeta virado para o Sol é sempre dia e no que fica na obscuridade é sempre  noite.

A temperatura de sua superfície oscilam, por isso, entre o calor escaldante e o frio de enregelar,  mas a temperatura média é de -31 a -12  graus Célsius negativo,  Mas, assim como terra, Gliese 581 g  tem uma atmosfera,  o que  permite ter um efeito de estufa capaz de equilibrar e  melhora as condições em sua superfície. 

Mas o melhor lugar para habitar o planeta seria entre a obscuridade e a luz, onde as temperaturas seriam mais brandas dizem especialistas.

Mas o simples fato do planeta possuir  duas zonas bem definidas e estáveis pode ser uma grande oportunidade para o surgimento de vida.“Qualquer formas de vida que possa surge no planeta conta com uma grande variedade de climas estáveis para evoluir, dependendo da longitude em que se encontrassem”, comentou Steven Vogt, um dos coordenadores da equipa.

Talvez o mais importante desta descoberta é  a possibilidade e a probabilidade que as estrelas tenha pelo menos um planeta habitável na sua órbita. Em número relativamente pequeno de estrelas monitorizado pelos astrónomos caçadores de planetas, esta descoberta aconteceu relativamente depressa: se os planetas habitáveis são raros, diz Vogt, “não devíamos ter achado um tão depressa, e tão perto de nós.”


O número de sistemas solares com planetas potencialmente habitáveis é, provavelmente, da ordem dos 10 ou 20 por cento. Quando se multiplica isto pelas centenas de milhares de milhões de estrelas da Via Láctea, obtemos um número gigantesco. Pode haver dezenas de milhares de milhões de sistemas solares com planetas habitáveis na nossa galáxia.”


Fonte: www.publico.pt

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